Tudo que você queria saber sobre Aécio Neves O Mineirinho**
Não gostos de tucanos e isso não é novidade, mas é um não
gostar político, um discordar ideológico, sem ódio.
Sem exagero, eu me sentaria com qualquer um deles para um
bom papo, de preferência não sobre política, e sairíamos com a impressão de
simpáticos, um ao outro.
Mas com Aécio qualquer relação seria impossível. Aécio é o
mau caráter nato, é o vagabundo profissional que viveu da fortuna familiar e,
por uma desgraça, herdou o patrimônio político do avô e, ao invés de usar para
o bem do próximo e da pátria, usou para multiplicar a própria fortuna.
Vindo estudar no Rio de Janeiro, logo mergulhou nas drogas e
na baderna. Recentemente um delegado de polícia aposentado, um velhinho, contou
a um jornalista que cansou de prender Aécio, por baderna e vandalismo, mas logo
o telefone tocava na Delgacia, era um poderoso, e ele tinha que soltar o
moleque.
Esta impunidade, este tudo poder, por conta da fortuna
familiar e o prestígio político do avô é que o levou a não admitir ser
contrariado nunca, e o resultado foi o não conformismo democrático, quando
derrotado por Dilma, começou a desestabilizar o país logo que saiu o resultado
da eleição, nos trazendo à situação atual.
No histórico de Aécio há uma surra na ex-esposa e
atendimentos em CTI, por overdose de cocaína.
Em uma das vezes ele escapou por pouco, mas a mulher que
estava com ele, em um motel, foi a óbito.
Tudo isso foi sempre escondido do público, graças a uma
violenta milícia sustentada por Aécio, onde se incluíam muitos policiais
mineiros, intimidando jornalistas e testemunhas.
Um policial, no entanto, Lucas Arcanjo, com destemor
anunciava aos quatro ventos todos os crimes de Aécio, inclusive homicídios, a
mando dele, chegando a protocolar denúncias no Ministério Público mineiro e
federal, em Brasília, sem conseqüências, graças à blindagem de Aécio.
Lucas Arcanjo apareceu enforcado, em sua própria casa.
Quando governador, com dinheiro público construiu dois
aeroportos em fazendas da sua família, fora da rota dos vôos comerciais, mas na
rota do narcotráfico, além de um terceiro, no município de Montezuma, também
numa fazenda da família dele, uma fazenda de milhares de hectares de
eucaliptos, longe de qualquer aglomerado urbano e que no entanto tem intenso
tráfego de pequenos aviões.
Na escuta feita pela Polícia Federal, Aécio falou que o
emissário que pegaria, e pegou, a mala de dinheiro teria quue ser alguém que “a
gente mate” antes dele nos delatar.
Coincidentemente foi encontrada uma ossada humana enterrada
em uma de suas fazendas, sem que até hoje a polícia comprada por Aécio
identificasse quem foi o assassinado.
A mídia omitiu, mas o helicóptero apreendido com quase meia
tonelada de pasta de cocaína é de propriedade do Senador Perrela mas presta
serviço à Agropecuária Neves, sendo que o filho do Perrela é sócio de Aécio em
negócios obscuros, não tão obscuros, como ficou demonstrado na carga do
helicóptero.
O acidente da Samarco, em Mariana, está impune porque tem o
dedo de Aécio e da Cemig. O Ministério Público mineiro sabe de tudo isso, mas
existe para perseguir e punir os que denunciam isso. O Ministério Público
Federal sabe de tudo isso, por denúncias chegadas de Minas.
Contam-se em dezenas os casos de sentenças vendidas pelos
juízes mineiros, sempre em favor da família Neves. Preso o tio de Aécio, por
produção e venda de cocaína, um juiz que havia sido nomeado por Aécio foi quem
deu o Habeas Corpus e o colocou na rua. A negociata do HC aconteceu num
alambique (fábrica de cachaça) de propriedade da família Neves.
O Secretário de Segurança, no governo de Aécio, era o
advogado de Fernandinho Beira Mar, e isto não é segredo para ninguém, em Minas
e na cúpula brasiliense.
E de onde vem todo esse poder e todo esse dinheiro, capaz de
comprar autoridades nos três poderes e em todos os níveis de poder, capaz de
comprar a mídia nacional?
De várias fontes, a começar pela apropriação indébita,
através da corrupção, passando pelo uso do dinheiro público mineiro, para
corromper autoridades.
Tudo começou com o dinheiro da família, muito, e o prestígio
político proporcionado por Tancredo Neves, o chefe do clã, multiplicando-se em
muito quando a mãe de Aécio casou-se, em segundas núpcias com o herdeiro do
Banco Moreira Sales, que foi incorporado ao Itaú, excetuando-se as jazidas de
Nióbio, no município de Araxá, um minério raríssimo e caro, de propriedade do
banco, por doação da ditadura militar, em troca dos serviços prestados
(financiamento do golpe de 64).
Com o casamento da Dona Neves, 98% do Nióbio existente no
mundo caiu no colo da família Neves, rendendo bilhões/ano.
E chegamos ao verdadeiro Aécio: basta nos lembrarmos dos
discursos e pronunciamentos de Aécio para percebê-lo medíocre; basta nos
lembrarmos dos debates com Dilma para o entendermos medíocre, despreparado,
limitado; diante das atuais acusações, enquanto Temer e outros acusados vieram
a público soltar os cachorros, Aécio se limitou a notinhas à mídia, através de
intermediários.
Aécio já foi flagrado chapado de cocaína no plenário do
Congresso, diversas vezes; o próprio Serra, seu correligionário, se manifestou
temeroso quanto à candidatura de Aécio à presidência, por causa do “vício”; há
um laudo, oficial, assinado por um médico do CTI, que o atendeu, com overdose
de cocaína, onde afirma: “o paciente não tem condições de administrar nem a
própria vida, que dirá um estado.”
Quero avisar aos Aeçófilos, coxinhas e congêneres que não
sou detetive, vidente ou adivinho, menos ainda caluniador. Tudo isso está nas
redes sociais, basta ir ao Google Busca e digitar a informação que quer obter.
Como, então, com tantas limitações, Aécio pode ter a
projeção que teve?
Aécio é um produto, uma embalagem, um rótulo necessário
porque vivemos numa sociedade machista, onde o machismo é levado às últimas
conseqüências nas organizações criminosas.
O Rio de Janeiro tem o Comando Vermelho e o cérebro é
Fernandinho Beira Mar; São Paulo tem o PCC e o cérebro é o Marcola; Minas
Gerais tem os Neves e o cérebro é Andréa Neves. Aécio é só o robô, a fachada.
Por isso a preocupação do PGR e do STF em prendê-la, para
deixar a organização acéfala e Aécio perdido, órfão, sem orientação, de maneira
a facilitar a retirada de mais um bandido de circulação.
Não basta a justiça brasileira apurar a corrupção na família
Neves, tem que apurar o narcotráfico e os homicídios.
Por: Francisco Costa ( Facebook Via Dislene Lemos Perrote)
Rio, 20/05/2017.
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